Mostrando postagens com marcador Heavy Metal. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Heavy Metal. Mostrar todas as postagens
6 de mar. de 2018
Kadavar
A segunda turnê sul-americana do trio alemão Kadavar, que surgiu em meio à nova onda de Heavy rock nos idos de 2010, passou por São Paulo no último 03 de março.
O show aconteceu em um espaço chamado Fabrique, no bairro da Barra Funda. Confesso que não conhecia muita coisa dos 4 álbuns do grupo (fora Eps e singles), no entanto parecia importante vê-los ao vivo, já que se tornaram um nome popular nos últimos anos. Um nome popular dentro do meio underground que se tornou o rock, - underground ou peça cult, o fato é que o rock não é mais pautado por uma gigantesca indústria de massas, como foi no passado.
Um público não numeroso, porém empolgado e uma ótima banda foi o que se presenciou. Uma experiência boa conhecer o trabalho do grupo diretamente no modo ao vivo, superou as expectativas.
O repertório foi composto por faixas dos 4 discos lançados. Distorção e uma bateria marcante são a tônica das músicas, rodas de bate-cabeça foram frequentes, coisa que não devia ter nos shows do Black Sabbath em 1970, banda esta que é uma das grandes influências do Kadavar, - outros citados são Grand Funk e MC5. Porém, assim como os veteranos, eles demonstraram boa energia ao vivo.
Em alguns momentos, efeitos e pedais são intensamente explorados e com isso conseguem criar algo que me lembrou as bandas de krautrock. Pode ser que seja outra influência ou pode ser só viagem minha mesmo.
Mas foi das boas.
Setlist
Skeleton Blues
Doomsday Machine
Pale Blue Eyes
Into the Wormhole
Die Baby Die
Living in Your Head
The Old Man
Black Sun
Forgotten Past
Purple Sage
Thousand Miles Away From Home
All Our Thoughts
Come Back
Labels:
Heavy Metal,
Heavy Psych,
Kadavar,
Krautrock
3 de mai. de 2015
Uriah Heep em São Paulo
Muito pesado e muito humilde
na virada cultural
na virada cultural
Um dos destaques da edição desse ano foi a banda inglesa Uriah Heep, uma das pioneiras do Heavy Metal. Em um show de cerca de 1 hora e 10 minutos apresentaram canções inéditas do novo álbum, Outsider, que saiu em Junho, e, é claro, alguns clássicos do lado B do Heavy Rock, diga-se de passagem.
Apesar de não serem tão populares, reuniram na noite de sábado um público dedicado e muitos curiosos interessados no que se passava. Tão interessados que a tradicional muvuca que se forma próximo ao palco estava mais agitada do que de costume: empurrões, estranhamentos, congestionamento humano e expressões efusivas de alegria delirante. Tudo isso era efeito da ansiedade que aumentava com o atraso do show.
No palco, o Uriah Heep, cujo único integrante original era o guitarrista Mick Box, manteve grande empatia com a multidão que os assistia. Houve sim uma interação público-artista, e a platéia, que eu me lembre, foi uma das menos alienadas que presenciei, embora também tenha sido uma das menos agradáveis.
Gritos de gente insana, vendedores de cerveja pouco experientes, tumulto, novo princípio de turba e, consequentemente, nova busca por um lugar legal para ver o show. Uma luta tão sofrega quanto a tentativa de entrar no trem em horário de pico.
Essa experiência seria coroada durante a performance de Look at Yourself, clássico absoluto (precedida de Gypsy, do primeiro disco, de 1970), quando todos ao redor foram contemplados com uma chuva de cerveja sobre suas cabeças, orquestrada por um homem tomado pelo espírito do rock n' roll.
July Morning foi outro ponto alto, interpretada pelo carismático vocalista Bernie Shaw, na banda desde 1986. Essa canção, no entanto, automaticamente nos remete ao primeiro vocalista, David Byron, já falecido. Faltou algo da fase John Lawton.
Labels:
Heavy Metal,
Heavy Psych,
Resenha,
Uriah Heep
26 de mai. de 2014
Iron Maiden e Ghost
Uma turnê que marcou época
Um evento tão bom quanto o Rock In Rio, que aconteceu em setembro de 2013, foi a turnê do Iron Maiden pela América Latina ostentando duas atrações de abertura: a banda Slayer e o grupo Ghost, grande novidade para o público mainstream naqueles dias. Após a conturbada venda de ingressos para o Rock In Rio, onde o Ghost seria uma das principais atrações, muita gente não os teria visto, e nem ao Slayer, não fosse a turnê do próprio Maiden.
Em um gélido fim de tarde, os nameless ghouls e Papa Emeritus II sobem ao palco em Curitiba, no Bioparque, em 24 de setembro. O público daquela tarde foi o que melhor os recebeu, apesar de algumas vaias e gritos de Slayer! Slayer!, mas nada comparado à rudeza em São Paulo, no inóspito Anhembi, onde quem não teve o privilégio da Pista Premium não viu nada, ouviu muita zoação e se esbarrou em um público mal educado, que não fazia questão alguma de facilitar a vista para quem desejava muito ver o Ghost, em meio a gritos de Maiden! Slayer! Padre Quevedo! Na casa do senhor não existe satanás!, empurrões e gases fétidos. Gente porca!
Além disso, durante a apresentação do Iron Maiden em São Paulo, o público teve que se dividir entre assistir o show, pular poças d'água e encontrar um melhor local para ficar, tudo devido a um vazamento que inundou a pista. Momentos depois, um vazamento de gás afugentou novamente as pessoas. Péssimo! Mas, como todos ali estavam unidos com um só objetivo, não foi difícil assistir ao Iron Maiden, como o foi durante o show do Ghost.
Já em Curitiba, a recepção foi melhor. Em uma apresentação bem curta, como em São Paulo, o Ghost tocou uma mescla de seu primeiro álbum, o clássico Opus Eponymous, e do segundo, Infestissumam, lançado em abril de 2013. A impressão que essas apresentações deixaram é que a Ghost é uma banda que precisa de um cenário específico para brilhar em todo o seu potencial. Tocar ao vivo em grandes locais e com um público imenso, cria uma expectativa que demanda muita empatia entre a massa e o artista. Assisti-los ao vivo, nessas condições, não teve o mesmo efeito que se experimenta ao ver um daqueles vídeos, de cenário intimista, que quase cria um verdadeiro ritual.
Apesar da falta de um pouco mais de empatia, o que pôde se dever à alguma timidez da banda e ao descompasso com um público grande e em sua maioria hostil, o show foi muito bom e contou com a participação acalorada daqueles que foram lá para vê-los. Ao anoitecer, uma névoa colorida pelas luzes do palco criou um clima ótimo para a execução de Ritual. O grupo finalizou com Monstrance Clock, uma baladinha sinistra, que requer a participação de todos para melhor compor o culto, segundo o pedido de Papa Emeritus II. Ao deixarem o palco, ficou um certo pesar de que talvez demorem um bocado para retornar à América Latina, apresentando seu próprio estilo de evento.
Seguindo a agenda, depois do Slayer (que homenageou Jeff Hanneman), vem o Iron Maiden, que dispensa comentários. Incrível! Por falar em cenário, o show que apresentaram durante essa turnê foi ousado: labaredas e fogos de artifício esquentaram o público na noite fria. O repertório contou com Seventh Son of a Seventh Son, Wasted Years, Fear of the Dark, The Trooper, Number of the Beast, Can I Play with Madness, entre outras, encerrando lindo com Aces High.
Em alguns momentos, Bruce Dickinson demonstrou um pouco de cansaço, deixando de cantar as notas mais altas, sua marca registrada da juventude. Infelizmente, se formos comparar o Iron de hoje com aquele que se apresentou no Rock In Rio de 1985, é óbvio que falta um pouco daquela vitalidade enorme :P Mas, é como disse alguém: o Iron Maiden de bengala ainda é melhor do que muito do que tem por aí. Para encerrar, ficou o desejo de levar o cachecol de Bruce para casa ;)
Em um gélido fim de tarde, os nameless ghouls e Papa Emeritus II sobem ao palco em Curitiba, no Bioparque, em 24 de setembro. O público daquela tarde foi o que melhor os recebeu, apesar de algumas vaias e gritos de Slayer! Slayer!, mas nada comparado à rudeza em São Paulo, no inóspito Anhembi, onde quem não teve o privilégio da Pista Premium não viu nada, ouviu muita zoação e se esbarrou em um público mal educado, que não fazia questão alguma de facilitar a vista para quem desejava muito ver o Ghost, em meio a gritos de Maiden! Slayer! Padre Quevedo! Na casa do senhor não existe satanás!, empurrões e gases fétidos. Gente porca!
Além disso, durante a apresentação do Iron Maiden em São Paulo, o público teve que se dividir entre assistir o show, pular poças d'água e encontrar um melhor local para ficar, tudo devido a um vazamento que inundou a pista. Momentos depois, um vazamento de gás afugentou novamente as pessoas. Péssimo! Mas, como todos ali estavam unidos com um só objetivo, não foi difícil assistir ao Iron Maiden, como o foi durante o show do Ghost.
Já em Curitiba, a recepção foi melhor. Em uma apresentação bem curta, como em São Paulo, o Ghost tocou uma mescla de seu primeiro álbum, o clássico Opus Eponymous, e do segundo, Infestissumam, lançado em abril de 2013. A impressão que essas apresentações deixaram é que a Ghost é uma banda que precisa de um cenário específico para brilhar em todo o seu potencial. Tocar ao vivo em grandes locais e com um público imenso, cria uma expectativa que demanda muita empatia entre a massa e o artista. Assisti-los ao vivo, nessas condições, não teve o mesmo efeito que se experimenta ao ver um daqueles vídeos, de cenário intimista, que quase cria um verdadeiro ritual.
Apesar da falta de um pouco mais de empatia, o que pôde se dever à alguma timidez da banda e ao descompasso com um público grande e em sua maioria hostil, o show foi muito bom e contou com a participação acalorada daqueles que foram lá para vê-los. Ao anoitecer, uma névoa colorida pelas luzes do palco criou um clima ótimo para a execução de Ritual. O grupo finalizou com Monstrance Clock, uma baladinha sinistra, que requer a participação de todos para melhor compor o culto, segundo o pedido de Papa Emeritus II. Ao deixarem o palco, ficou um certo pesar de que talvez demorem um bocado para retornar à América Latina, apresentando seu próprio estilo de evento.
Seguindo a agenda, depois do Slayer (que homenageou Jeff Hanneman), vem o Iron Maiden, que dispensa comentários. Incrível! Por falar em cenário, o show que apresentaram durante essa turnê foi ousado: labaredas e fogos de artifício esquentaram o público na noite fria. O repertório contou com Seventh Son of a Seventh Son, Wasted Years, Fear of the Dark, The Trooper, Number of the Beast, Can I Play with Madness, entre outras, encerrando lindo com Aces High.
Em alguns momentos, Bruce Dickinson demonstrou um pouco de cansaço, deixando de cantar as notas mais altas, sua marca registrada da juventude. Infelizmente, se formos comparar o Iron de hoje com aquele que se apresentou no Rock In Rio de 1985, é óbvio que falta um pouco daquela vitalidade enorme :P Mas, é como disse alguém: o Iron Maiden de bengala ainda é melhor do que muito do que tem por aí. Para encerrar, ficou o desejo de levar o cachecol de Bruce para casa ;)
Labels:
Ghost,
Heavy Metal,
Resenha
21 de mai. de 2014
Mayhem no Hangar 110
Pure Fuckin' Amargeddon
Um show de black metal é um evento que pode gerar apreensão para os curiosos e grande expectativa para o público fiel, ainda mais quando se trata do maior nome do gênero, a banda norueguesa Mayhem. Formada em 1984, já está em sua terceira década de existência, marcada por uma trajetória digna de um drama lúgubre, muito bem traduzido pelo clima das músicas.
O único show em solo brasileiro, da turnê promovida durante 2013, teve lugar no Hangar 110, em São Paulo, importante local do circuito underground da cidade, no dia 5 de Dezembro.
O dia de calor infernal seguido por chuva forte que pegou de surpresa quem estava na fila, também fez jus à agressividade da música que todos esperavam celebrar. A abertura foi da banda Test, um duo de bateria e guitarra/vocal que faz um som punk/heavy extremo. São conhecidos por tocar pelas ruas de São Paulo "sequestrando" a platéia de grandes shows de Heavy Metal, durante o tempo de espera nas filas ou na saída dos eventos.
O único show em solo brasileiro, da turnê promovida durante 2013, teve lugar no Hangar 110, em São Paulo, importante local do circuito underground da cidade, no dia 5 de Dezembro.
O dia de calor infernal seguido por chuva forte que pegou de surpresa quem estava na fila, também fez jus à agressividade da música que todos esperavam celebrar. A abertura foi da banda Test, um duo de bateria e guitarra/vocal que faz um som punk/heavy extremo. São conhecidos por tocar pelas ruas de São Paulo "sequestrando" a platéia de grandes shows de Heavy Metal, durante o tempo de espera nas filas ou na saída dos eventos.
Pouco tempo após a apresentação de 30 minutos do duo Test, sobe ao palco o Mayhem. Apresentaram ao público uma performance espetacular, com clássicos como Death Crush, Freezing Moon e Pure Fucking Amargeddon.
Um público pequeno em uma casa de show de médio porte e uma banda incomum proporcionaram uma experiência direta, regada a muitos moshs, exaltadas rodas punk e alguns Fuck You!, proferidos em tom de saudação por Attila Csihar e Necrobutcher.
Um intenso show de luzes estrobo acompanhou a maior parte do repertório e, na falta de cabeças de porcos como parte da ambientação, o vocalista Attila Csihar completou o cenário com sua característica performance ao lado de uma caveira, apresentando-a ao público numa espécie de "benção". Seria um crânio humano verdadeiro ou falso?
O show, que durou 1 hora, encerrou com a destruidora Pure Fucking Amargeddon. Ao que parece, shows curtos, assim como
discos com duração entre 30 minutos em média, são a tônica de muitas vertentes underground.
Para os que conhecem um pouco menos, a banda Mayhem foi formada pelo baixista Necrobutcher e o baterista Manheim. Contou com o lendário guitarrista Euronymous, principal mentor da cena Black Metal, e ainda com o vocalista Dead, que se suicidou em 1991. Euronymous foi assassinado por Varg Vikernes do Burzum, em 1993.
A formação que se apresentou em São Paulo teve HellHammer na bateria, substituto de Manheim em 1988, Necrobutcher no baixo, Attila nos vocais, substituto de Dead em De Mysteriis Dom Sathanas (1994) e Teloch na guitarra, ex-Gorgoroth. O show contou ainda com um encapuzado guitarrista misterioso, chamado Charles Hedger.
Set List
Silvester Anfang
Pagan Fears
Buried by time and dust
Death Crush
Ancient Skin
My Death
A time to Die
Illuminate Eliminate
Symbols of Bloodswords
Freezing Moon
Carnage
Pure Fucking Armagedon
Um público pequeno em uma casa de show de médio porte e uma banda incomum proporcionaram uma experiência direta, regada a muitos moshs, exaltadas rodas punk e alguns Fuck You!, proferidos em tom de saudação por Attila Csihar e Necrobutcher.
Um intenso show de luzes estrobo acompanhou a maior parte do repertório e, na falta de cabeças de porcos como parte da ambientação, o vocalista Attila Csihar completou o cenário com sua característica performance ao lado de uma caveira, apresentando-a ao público numa espécie de "benção". Seria um crânio humano verdadeiro ou falso?
O show, que durou 1 hora, encerrou com a destruidora Pure Fucking Amargeddon. Ao que parece, shows curtos, assim como
discos com duração entre 30 minutos em média, são a tônica de muitas vertentes underground.
Para os que conhecem um pouco menos, a banda Mayhem foi formada pelo baixista Necrobutcher e o baterista Manheim. Contou com o lendário guitarrista Euronymous, principal mentor da cena Black Metal, e ainda com o vocalista Dead, que se suicidou em 1991. Euronymous foi assassinado por Varg Vikernes do Burzum, em 1993.
A formação que se apresentou em São Paulo teve HellHammer na bateria, substituto de Manheim em 1988, Necrobutcher no baixo, Attila nos vocais, substituto de Dead em De Mysteriis Dom Sathanas (1994) e Teloch na guitarra, ex-Gorgoroth. O show contou ainda com um encapuzado guitarrista misterioso, chamado Charles Hedger.
Set List
Silvester Anfang
Pagan Fears
Buried by time and dust
Death Crush
Ancient Skin
My Death
A time to Die
Illuminate Eliminate
Symbols of Bloodswords
Freezing Moon
Carnage
Pure Fucking Armagedon
Labels:
Black Metal,
Heavy Metal,
países nordicos,
Resenha
19 de mai. de 2014
Sabbath Bloody Sabbath
Sol escaldante e gente de preto em Ipanema
Uma apresentação histórica, pois se tratava de uma das raras chances do público brasileiro presenciar uma performance que guarda o espírito daquilo que se chamava de rock no final dos anos 1960, quando isso significava fazer parte de um movimento transgressor.
Em duas horas de espetáculo, Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e um talentoso substituto de Bill Ward, demonstraram que sabem manter empatia com o público, sendo que Ozzy, ao vivo e aos 65 anos de idade, confirma que é um dos melhores front-man de que já tivemos notícia.
Tal aura foi sentida e celebrada por uma multidão que lotou a Praça da Apoteose, no sambódromo, espaço dedicado ao carnaval e ao samba, mas que, naquele momento, prestava-se a um excelente intercâmbio entre culturas.
Houveram algumas ocorrências inusitadas, como uma mulher que soltou uma pomba em direção ao palco (um ato estúpido), um morcego de plástico mordido por Ozzy, bem humorado e ostentando invejável loucura boa (afinal, ele é o mad man) e nos ensinando, entre uma música e outra, que uma brincadeirinha ajuda a relaxar. Cucko! Que a água refresca foi o aprendizado daqueles que estavam na primeira fila.
Finalizando a sequência de eventos não-ordinários, no término do show Geezer Butler misteriosamente sai de cena e não retorna ao palco para a despedida, deixando Ozzy intrigado e se movendo para procurá-lo com seu jeito lesado e ozado de andar, aquele que culmina com "Sharon!".
Geezer, que não é Sharon, não apareceu mais, o que não diminuiu a maravilha vivenciada por todos. Depois, a explicação: ele estava enjoado e correu para vomitar. Bravo! Lutou até o fim \m/
Para quem estava nas arquibancadas, a visão era ótima, embora não fosse possível ver todo o telão e o cenário, mas os músicos, ninguém perdia de vista.
Fica aqui um reclame para a sacanagem da Pista Premium, cara e excludente, pois, por ser próxima do palco, é o lugar em que a mágica do evento realmente acontece.
Quem fica lá no fundo não vê muita coisa, ou melhor, não vê nada.
Porém, a originalidade do Black Sabbath não deixa dúvida de que o poder de sua música executada ao vivo comoveu aqueles que só puderam ver a cara do amigo e a dos que tumultuavam um pouco mais a frente, acolhendo a todos numa celebração sinestésica, onde ver as lendas é muito importante, mas não é tudo. Sentir a música ao vivo aguça a percepção.
Labels:
Heavy Metal,
Heavy Psych,
Resenha
7 de nov. de 2011
Look at Yourself (1971) - Uriah Heep
Um dos melhores discos da banda britânica Uriah Heep, considerada lado B do heavy metal inglês, Look at Yourself é o seu terceiro álbum e a prova de sua maturidade sonora, segundo críticos.
Uriah Heep |
É também um expoente do desenvolvimento do Heavy Psych, que culminou no rock progressivo, heavy metal e hard rock. Look at Yourself é a síntese das 3 coisas, com o ar da procura pelo alargamento da percepção.
capa britânica |
Além do título - Olhe para si mesmo - a capa originalmente continha uma grossa folha metálica no local do espelho, que refletia distorcidamente quem a olhava.
As músicas são arranjadas com órgão Hammond (muito!), guitarras bem distorcidas (muitas!), vocal versátil e letras introspectivas.
Look at Yourself
Look at Yourself
Fontes
Labels:
Heavy Metal,
Heavy Psych,
Progressivo