29 de dez. de 2011

The Danglers

"They want to leave it up to you to decide what you think they are..."
Live At Circle A - 2010


...And I think that's a good definition for this band. Playing with a mixture of influences that came from the 60's prog / acid rock and includes jazz and heavy metal, they achieved a unique sound.




Heavy Metal is probably what makes the difference and catches our attention to the jazzy melodies. Heavy-Jazz is what I mean to say.


Fade out Fade in - 2008


Some of the songs are even more heavy metal oriented, like the song called Aprhodite's Thighs, and this heavy thing for me is the high point their sound.



Another remarkable thing is their feeling and expression extracted from the instruments played, which sometimes contributes to create an intense sound chaos.



That reminds me a little bit of the Free Form Freak Out, from the psychedelic band Red Krayola, back in the 60's.




The Danglers are a trio from Milwaukee, USA, formed in 1997 and their inspiration are the progressive rock bands like King Crimson, Emerson Lake and Palmer, Soft Machine, etc.




They released 9 records, including 2 EP and 2 singles: The suite (1999) and more recently Ascend (2008), a killer song \m/ very heavy!


Their new album is Live at circle A, which captures their energy alive. Their live performances are also described as remarkable. Hope to see them!


The Danglers - 2000


The Danglers are:
John Sparow - drums
John Loveall - violin, guitars and vocals
David Gelting - bass

Sources:

24 de dez. de 2011

Kiss: Music from the Elder

Choque, ecletismo e fanatismo
Music from the Elder - 1981

Esta é uma das bandas que definitivamente não está no Limbo. Aliás, foram donos de muito sucesso e até hoje colhem os louros de seu trabalho com muito marketing e faturamento.


Também não possuem nenhum vínculo com a psicodelia, o que leva à pergunta sobre o que estariam fazendo neste blog.


As razões são duas: uma experiência repentina de fanatismo incontrolável e uma fascinação curiosa pelo seu disco conceitual:
Music from the Elder, de 1981.


O Kiss é uma banda intrigante. Não é a toa que é um dos grupos 
mais populares dos EUA e do rock como um todo. Há muitos motivos que ajudam a explicar o êxito.

Um deles é a sonoridade, principalmente a dos primeiros anos, herdada de quando eram Wicked Lester, uma banda de R&B e rock and roll no melhor estilo Little Richard.


A grande influência do rock and roll, com o acréscimo do peso do hard rock e a facilidade para o pop, é que deu ao Kiss sua marca sonora.


Tais influências demonstram uma boa mistura de várias tendências da música popular estadunidense, desde o blues à discoteca, passando pelo heavy metal. Isso faz do Kiss um autêntico representante daquela cultura.


Com relação ao visual, o que temos é o choque, mesmo para a época Glam que foram os anos 1970. Tudo no Kiss é exagerado, altamente teatral ou circense, que ultrapassou (e muito!) a preocupação fashionista.


E nessa receita ainda há elementos básicos presentes na rebelião existencial de vários ícones do rock: a androgenia, o deboche, a raiva e urgência de suas performances, que culminavam na destruição dos instrumentos, à la The Who.


Falando em The Who, banda símbolo da ópera rock (vide Tommy), o Kiss também se aventurou no campo dos discos conceituais: Music from the Elder (1981), é um disco único, arrojado e arriscado para uma banda de hard rock, numa época em que The Wall do Pink Floyd estava no auge.

para o disco também mudaram o visual -
cabelo curto e roupas mais "sóbrias"

O que se pode ver hoje em Music from the Elder, apesar do insucesso do álbum, é o veio eclético do Kiss escancarado, que no fim das contas, foi o responsável pela sua popularidade.


Fontes

8 de dez. de 2011

Performance

Um filme estranho e surreal  
estrelado por Mick Jagger ...


...e dirigido por Donald Cammell e Nicolas Roeg, em 1969. Conta também com Anita Pallenberg e James Fox, além de uma participação iconográfica de Jorge Luís Borges.


Trilha Sonora


Donald Cammell, idealizador e co-diretor desta película underground, foi um cineasta errante que buscou vários caminhos sem se afirmar em nenhum.


cenas do filme


Dado à ideias extravagantes e sombrias, era admirador de Borges, Jean Genet, Antonin Artaud. Seu pai havia sido um mecenas e estudioso do ocultismo, além de amigo e biógrafo de Aleister Crowley.


cenas do filme


Em Performance, Donald Cammell criou uma estranha ambiência onde se chocam dois tipos de submundo: o gangster e o hippie, além do choque de identidades. Tudo no filme é duplo, ambíguo.


Cartaz espanhol


Borges foi a grande inspiração. Em uma das cenas, sua foto aparece rapidamente em um espelho baleado. O ar nonsense e surrealista foi influenciado por ele.




Ocultismo, violência, sexo, ócio e conflitos psicológicos são os materiais que compõem o filme, além de uma provocante cena musical de Jagger, na pele de seu personagem Turner, cujo memorando debocha da masculinidade do mundo empresarial (e também do submundo empresarial).




Donald Cammell, que interpretou Osíris em Lucifer Rising, de Kenneth Anger, fez alguns poucos filmes além de Performance. 


Cammell como Osíris em Lucifer Rising


Entre eles temos: The Argument - 1971 (O Argumento); Demon Seed - 1977 (Semente Diabólica); White of the Eye - 1987 (O Branco do Olho); Wild Side - 1995 (O Lado Selvagem).


cenas do filme


Uma fala emblemática de Turner (Jagger): The only performance that makes it, that really makes it, that makes it all the way, is the one that achieve madness.

cenas do filme


Que quer dizer: A única performance que realmente acontece, que acontece de maneira plena, é aquela que vira loucura.




Fontes
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