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10 de jan. de 2012

The Deep - Psychedelic Moods

Deixe sua mente ao sabor dos Humores Psicodélicos
Psychedelic Moods - 1966

Banda underground da Filadélfia. Não há registro de apresentações e, ao que se sabe, foi um grupo de estúdio cujo único integrante conhecido é o vocalista e guitarrista Rusty Evans.

Rusty Evans

Tiveram seu único disco, Psychedelic Moods, lançado por volta de Agosto de 1966, dois meses antes da criminalização do LSD nos EUA.




Talvez por isso este disco seja um belo exemplar da reunião de todas as nuances da cena. Haviam passado pelo auge do caos da experimentação psicodélica ainda na legalidade.

O ápice desse caos era descrito de modo sensacionalista na capa: A Mind Expanding Phenomena - um fenômeno da expansão da mente.

Éter Cor de Rosa


Com toda essa vivência, o único disco dos Deep se tornou uma verdadeira coletânea dos humores psicodélicos (psychedelic moods), indo do garage e protopunk ao acid, folk e pop psicodélico.

Reza a lenda que a capa deste pouco vendido LP foi uma das primeiras em que figurou a palavra Psychedelic, com meses de antecedência aos bem sucedidos álbuns dos Blue Magoos e 13th Floor Elevators, que também a continham.


The Freak Scene - Psychedelic Psoul - 1967


Após o ano de 1966, o único integrante conhecido, Rusty Evans, formou outra banda: Freak Scene, que teve o mesmo destino dos Deep - a dissolução e o esquecimento



Fontes
 excelente texto;
 os poucos fatos encontrados sobre a banda estão resumidos na wikipedia;
 texto original, analise detalhada do disco.


9 de ago. de 2011

The Druids of Stonehenge

Blues Rock e Garage
Creation - 1968

No início (1965) eram apenas The Druids, a sonoridade seguia o estilo R&B raivoso dos Pretty Things,  Animals,  Them, Troggs e outras bandas inglesas dessa linha. Por serem americanos, os Druids tornam-se singulares.



O repertório consistia de covers de Bo Didley, Big Joe Williams, Screamin' Jay Hawkins e outros clássicos do Blues.




Em 1968 gravaram o LP Creation e o nome da banda mudou para The Druids of Stonehenge (os Druídas do Stonehenge), conforme a onda psicodélica. 



Segundo os Druids, o álbum (que é genial) deveria soar ainda mais pesado do que ficou. Deveria ser uma obra de Blues Rock e Heavy Psych, mas acabou atenuada por iniciativa do empresário, que queria um som pop



Fontes
Peppermint Blogspot - com comentários dos próprios integrantes 

26 de jun. de 2011

The Fugs

Punk-folk de protesto 
The Village fugs (ou The Fugs First Album) - 1965

Banda formada em Nova York que fez parte de uma ativa cena underground, tanto em Nova York quanto na Califórnia.

Experimentais e influenciados pela Beat Generation, tiveram aproximações inusitadas com o folk-rock.


Eram uma banda "de protesto". Este rótulo não os define em totalidade mas representa uma característica forte da banda, cujas letras são cáusticas e irônicas, as apresentações permeadas por performances freaks cujo som era igualmente amalucado.


Uma descrição possível para sua sonoridade é pensar num punk-folk psicodélico nada usual. O nome da banda é um eufemismo para "Fuck". O som da palavra "Fug" é similar.

Virgin Fugs (ou The Fugs Second Album) - 1967

São também uma espécie de mistura de Frank Zappa com Velvet Underground. Diferentemente destes últimos, tiveram uma boa aceitação na Califórnia, o que provavelmente se deve a forte influencia que tiveram da Beat Generation.


Influenciaram também Sgt. Pepper's, pois Paul McCartney ficou impressionado com um disco da banda durante as gravações. Paul mantinha uma conta numa loja de discos britânica, que lhe mandava os últimos lançamentos que lhes chegavam à mão.



A estréia do The Fugs foi num local importante para a cena underground de Nova York: a Peace Eye bookstore. Lá estavam Andy Warhol, William S. Burroughs, Allen Ginsberg, entre outros.

Peace Eye Bookstore


Fonte

1 de jun. de 2011

The Silver Apples

 Pioneiros da eletrônica e de estilos como o krautrock, dance music e indie rock
Silver Apples - 1968

Banda norte americana (na verdade um duo), formada em Nova Iorque em 1967. A princípio era uma banda completa, que se chamava The Overland Stage Electric Band

capa de um tributo ao duo feito nos anos 90

Começaram a experimentar com osciladores de áudio e então a necessidade de outros músicos foi diminuindo. 

Na verdade estavam experimentando uma nova forma de fazer rock (a exemplo do Kraftwerk anos depois).


A banda diminuiu para dois músicos: Simeon Coxe III (sintetizador) e Danny Taylor (bateria). 

O sintetizador usado foi construído pelo próprio Simeon e consistia de doze osciladores, partes de rádio, inúmeros descartes eletrônicos, filtros de som, etc. 

Um aparelho feito por meio da colagem tecnológica.


Simeon Coxe III e seu sintetizador

O primeiro disco saiu em 1968, pela KAPPA Records e se chamou Silver Apples. Este álbum teve apenas um single, a música Oscillations, que chegou a entrar para o top 10 de várias cidades americanas.

Simeon Coxe III 

O segundo disco Contact, de 1969 fez bastante sucesso e gerou polêmica devido à contra-capa: a dupla frente aos destroços de um acidente aéreo. Na capa eles aparecem pilotando um avião. 

Este disco rendeu ao Silver Apples uma turnê nacional (em todo os EUA).

Contact - 1969

Link para a contra-capa:


O terceiro disco que seria lançado em 1970, ficou guardado por quase 30 anos, aparecendo somente em 1998. 

O motivo foi que a gravadora KAPPA fechou e o duo ficou sem um selo, o que ocasionou o fim da banda. 



Finalmente em 1998, o terceiro disco, intitulado The Garden, saiu por uma gravadora alemã.

The Garden - 1998



Fontes
Entrevista recente com Simeon Coxe III:
Rock Sucker

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