1º Parte: A desconstrução da consciência através do bombardeamento sinestésico
Mark Boyle's Sensual Laboratory - 1967 |
Os light shows consistiam em projeções coloridas dos mais variados tipos, aliadas à música e à performance, tanto de artistas e músicos quanto do próprio público.
Mark Boyle's Sensual Laboratory - 1967 |
Com o calor da luz as gelatinas derretiam e se misturavam formando manchas coloridas em movimento.
A habilidade do artista que montava estas projeções garantia enorme variedade de efeitos caleidoscópicos.
USCO: Us down by the Riverside
Claro que, em tudo, o acaso e o caos eram elementos seriamente levados em consideração. Outros tipos de light shows eram conseguidos através das luzes estroboscópicas.
Mark Boyle e Joan Hills numa de suas projeções fluídas - 1966 |
Muitas das máquinas usadas para projeção eram especialmente desenvolvidas pelos engenheiros-artistas que sempre compunham os coletivos de Light Shows.
Mark Boyle: Earth, Air, Fire & Water - 1966 |
Dentre os mais famosos estavam o grupo USCO, de Nova Iorque, e o grupo Mark Boyle's Sensual Laboratory, do artista inglês Mark Boyle e sua esposa Joan Hills.
Mark Boyle: Earth, Air, Fire & Water - 1966 |
USCO era uma abreviação para Us Company (Nós Companhia, ou Companhia de Nós), um coletivo que reunia pintores, poetas, videomakers, engenheiros, performers e vários tipos de artistas.
USCO: Shiva, da instalação Tabernáculo - 1966 |
Este coletivo foi um dos mais experimentais, levando a experiencia do Light Show para além do encantamento lúdico/hipnótico que promovia aos shows de rock.
Instalação Tabernáculo - 1966 |
O intuito de suas instalações era o de sobrecarregar de estímulos a consciência, ainda mais do que já era sobrecarregada pelo ambiente midiático cotidiano, para então fazê-la ceder e trazer a tona o inconsciente.
No, Ow, Now - Um dos mantras do USCO |
Fontes
Boyle's Family - Site Oficial do artista Mark Boyle
PooterLand - Boyle's family
Intermidia Foundation - USCO