Marcados por mudanças de nome e sonoridade, acabaram moldados pela psicodelia inglesa
Kaleidoscope era uma banda de rock psicodélico inglesa, que em 1963 se chamava The Sidekicks e em 1965 tornaram-se The Keys, duas tentativas de figurarem no cenário Mod/Beat.
Mas, foi com o rock psicodélico que ganharam seu maior reconhecimento, misturando rock com lirismo folk e experimentações sonoras que eram frequentes ao cenário. O som não era inovador, mas não devia nada aos melhores da época.
Sua marca estava justamente no lirismo, com letras que narravam contos de fadas, sonhos e histórias floreadas. Floreio é o adjetivo que melhor define esta banda, desde as músicas até as roupas, passando pela arte dos álbuns.
Tangerine Dream - 1967 |
Com esta atitude principesca, estavam bem dentro da psicodelia inglesa, cujos moldes foram ditados pelos Beatles e o Pink Floyd: Experimentalismo e revival de antiguidades.
Em 1969, tiveram que mudar de nome devido uma banda californiana homônima. Em 1970 viraram Fairfield Parlour. Lançaram um disco bem mais folk. A mesma pegada principesca.
Faintly Blowing - 1969 |
Dentre seus maiores feitos está a participação no festival da Ilha de Wight, o Woodstock da Inglaterra, para o qual compuseram uma canção: Let the World Wash In.
Nos deixaram dois maravilhosos álbuns: Tangerine Dream (1967) e Faintly Blowing (1969). Como Fairfield Parlour gravaram apenas From Home to Home (1970), e nos anos 90, novamente como Kaleidoscope, terminaram um álbum intitulado White Faced Lady (1991).
Com vocês, através do link, uma faixa do disco Tangerine Dream, de 1967: Mr. Small the Watch Repairer Man
Fontes